A rua Dias de Barros, excepcionalmente larga e plana na geografia de Santa Teresa, articula vários acessos ao Bairro e uma das suas cabeceiras toca a Rua Almirante Alexandrino - seu eixo principal de distribuição - na Estação Curvelo ponto do bonde e de várias linhas de ônibus.
Nesta rua - um dos limites da poligonal do terreno do museu - existe um portão de serviço, hoje utilizado exclusivamente por funcionários que percorrem um caminho alternando rampas acentuadas e escadas, através da vegetação, para atingir o nível do pilotis, acesso principal do futuro pavilhão de exposições.
A implantação de um acesso mecanizado pela rua Dias de Barros vai tornar mais confortável a chegada de visitantes que utilizam o transporte público - ônibus e bonde - vai garantir a acessibilidade de portadores de deficiência física e pessoas idosas, além de grupos de turistas ou escolares, vai facilitar e dar mais segurança ao transporte de obras de arte e, principalmente, garantir um melhor e maior acesso dos moradores do bairro ao parque. É importante enfatizar que mesmo ampliando o acesso ao Museu, o anexo não aumentará a capacidade do pavilhão de exposições e que, para os visitantes que vêm de carro, ainda estará disponível o atual estacionamento do museu.
Foi projetado um hall de acolhimento, uma pequena construção no nível da calçada da Rua Dias de Barros, no alinhamento da testada do terreno, como todas as demais construções da rua. Este hall dá acesso ao plano inclinado que faz o transporte vertical, se deslocando através da vegetação e penetrando no hall de distribuição do ANEXO DE APOIO TÉCNICO. São feitas três paradas: a primeira no nível da diretoria e auditório, a segunda no nível do acervo e a última no nível do pilotis do pavilhão de exposições, onde se localizam também as áreas de recepção, informações, bilheteria, loja, cafeteria e o grande terraço - o JARDIM DAS ESCULTURAS.
