A Casa que virou Museu
Raymundo Ottoni de Castro Maya residiu na casa da Chácara do Céu,em Santa Teresa , durante a infância e nos 10 anos que antecederam sua morte. Construiu, em 1954, a atual casa modernista projetada por Wladimir Alves de Souza para abrigar sua coleção de arte moderna, substituindo uma casa em estilo neoclássico.
Raymundo Ottoni de Castro Maya residiu na casa da Chácara do Céu,
A casa que virou museu após a doação feita em vida pelo patrono de seu prédio, parque e coleção, hoje é uma instituição pública federal, ligada ao Instituto Brasileiro de Museus. Mas como foi construída para ser habitada e não para ser um museu, suas instalações são inadequadas.
Por isso, apresentamos o projeto Anexo do Céu, que representa a concretização de um velho sonho: a reestruturação física do Museu da Chácara do Céu através da implantação de um novo acesso e da construção de um anexo de apoio técnico liberando inteiramente a casa como um espaço expositivo.
O Projeto
O Projeto
Os primeiros estudos foram iniciados há cerca de 10 anos e a configuração final deste projeto é o resultado de propostas e soluções elaboradas com a participação efetiva da equipe dos Museus Castro Maya (museólogos, educadores, técnicos, auxiliares, administradores, arquiteto, direção) que definiram as DIRETRIZES PRELIMINARES e PROGRAMA DE NECESSIDADES relacionados ao diagnóstico apresentado pelos arquitetos em janeiro de 2006.
A realização deste projeto implicará em uma maior divulgação e fruição do patrimônio cultural que o Museu da Chácara do Céu abriga, e melhores condições de conservação e preservação do mesmo, além de permitir que o Museu realize com maior eficácia e adequação sua missão e função social.
Aprovado pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC), o projeto conseguiu em fevereiro deste ano o patrocínio do BNDES, que custeará a sua realização.
Além do projeto ter todas as suas fases abalisadas e aprovadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artítico Nacional) já foram obtidas as licenças necessárias para sua execução , tanto dos órgãos responsáveis pelo meio ambiente, quanto dos responsáveis pelo impacto urbanístico. (Em 29/10/2010 - Aprovação SMU, Aprovação SMAC, Aprovação GEO-RIO, Aprovação CET-RIO; Em 10/01/2010 Licença Ambiental Municipal; Em 10/01/2011 Licença de Instalação).
Um plano de preservação ambiental será implementado incluindo a compensação legal de 17 árvores que serão suprimidas e a recuperação de toda a vegetação na área de implantação do Anexo, mediante replantio definido futuramente pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O projeto paisagístico prevê ainda a complementação do plantio na clareira existente e em áreas não trabalhadas atualmente no jardim.
O projeto adequa-se ao bairro nas suas principais características históricas: referência em atividades culturais e abrigo de uma diversidade de construções com os mais variados estilos arquitetônicos, onde será inserida uma belíssima obra, em harmonia com a casa Moderna já existente.
A área total a ser construída é de 2.000 m² (que somada a área já construída representam 11% do total do terreno), assim dividida:
A área total a ser construída é de 2.000 m² (que somada a área já construída representam 11% do total do terreno), assim dividida:
Espaço | Descrição | Metragem |
Hall de acesso | Acolhimento | 100 m² |
Plano Inclinado | 900kg ou 12 passageiros (4 paradas) | 800 m² |
1º Pavimento | Diretoria, Administração e Auditório (100 pessoas) | 700 m² |
2º Pavimento | Escritórios e Reservas Técnicas | 100 m² |
Pavimento Técnico | Áreas Técnicas de Ar condicionado (entreforro) | 100 m² |
Terraço | Recepção, Loja e Cafeteria, Passarelas de acesso ao Pavilhão de Exposições | 300 m² |
Jardim das Esculturas | Terraço descoberto | 560m² |
Veja nos tópicos acima as especificidades de cada espaço do Anexo do Céu.